Eu pensei, pensei mesmo, em já fazer um saldo do ano aqui. Mas ainda é muito cedo, não é? Um mês de 2008 ainda pela frente e, acredite, uma vida é transformada em um mês. Melhor esperar. Mas enquanto isso acho que caem muito bem certas divagações do momento... Li uma frase de alguém no orkut hoje que me fez rir muito. Até aí tudo bem, mas a coisa é que nem era uma frase que devia me fazer rir... Mas fez. Rir de chorar. Só a simples menção me faz rir aqui de novo! Vai entender esse povo quente e letrista... Mas sigamos rumo a felicidade de maneira mais interessante e que não me faça parecer maluca:
A felicidade veio.
De-va-gar.
Quase como aquela sensação de frio na barriga antes de se fazer algo perigoso.
Devia abraçá-la?
Não, ela não vinha em forma humana, mas como uma brisa leve de fim de tarde na beira do mar que envolve e encanta o mais cansado dos corpos. Penetrou todos os poros, exalou um leve cheirinho gostoso de lavanda e ficou. Virou parte da alma, com o tempo sentiu-se tão parte dela que ousou fazê-lo vibrar com as mais pequenas coisas. Desde uma aprovação com a olhada no espelho até as mais belas horas com as mais bonitas companhias.
Quando já se sentia "em casa" dentro dela, a felicidade resolveu que solucionaria todos os seus problemas tolos de jovem preocupada com a vida.
Desatou nós e criou laços.
A diferença entre ambos é que nós são símbolo de opressão e laços a representação dos mais singelos e quistos sentimentos. Fez dela completa.
Em alguns momentos sentiu certa hesitação do seu corpo-habitat em mantê-la mas não se fez de rogada: agarrou-se às paredes de seu lar com tanta força que fundiu-se e tornou-se definitivamente dela. Fê-la rir de todas as suas mágoas, de todas as suas raivas, de todas as suas tolices. Colocou-a em contato com o âmago do seu ser para que ela percebesse que ninguém jamais poderia tê-la, a felicidade, como ela tinha.
Eram almas-gêmeas,
uma só,
pra sempre.
De-va-gar.
Quase como aquela sensação de frio na barriga antes de se fazer algo perigoso.
Devia abraçá-la?
Não, ela não vinha em forma humana, mas como uma brisa leve de fim de tarde na beira do mar que envolve e encanta o mais cansado dos corpos. Penetrou todos os poros, exalou um leve cheirinho gostoso de lavanda e ficou. Virou parte da alma, com o tempo sentiu-se tão parte dela que ousou fazê-lo vibrar com as mais pequenas coisas. Desde uma aprovação com a olhada no espelho até as mais belas horas com as mais bonitas companhias.
Quando já se sentia "em casa" dentro dela, a felicidade resolveu que solucionaria todos os seus problemas tolos de jovem preocupada com a vida.
Desatou nós e criou laços.
A diferença entre ambos é que nós são símbolo de opressão e laços a representação dos mais singelos e quistos sentimentos. Fez dela completa.
Em alguns momentos sentiu certa hesitação do seu corpo-habitat em mantê-la mas não se fez de rogada: agarrou-se às paredes de seu lar com tanta força que fundiu-se e tornou-se definitivamente dela. Fê-la rir de todas as suas mágoas, de todas as suas raivas, de todas as suas tolices. Colocou-a em contato com o âmago do seu ser para que ela percebesse que ninguém jamais poderia tê-la, a felicidade, como ela tinha.
Eram almas-gêmeas,
uma só,
pra sempre.